Paseo de Gracia

segunda-feira, julho 25, 2005

Marcas de Dona de Casa

Hoje acordei com marcas de ontem. Estas marcas foram feitas de uma forma simples: arrumando e limpando a minha mini-casa. As marcas são típicas:
- nas mãos aroma a lixívia; na ponta dos dedos aroma a estrugido (nem com limão sai);
- dor no fundo das costas;
- queimadura formato amêndoa no pulso, a típica queimadura do ferro de engomar;
- duas unhas partidas;
- torcicolo por ter adormecido no sofá depois de tanta esfregadela;
- nariz um pouco irritado pelo anti-baratas espalhado nas varandas;
- mancha escura na testa por raspar a cabeça na pressiana enquanto limpava os vidros;
- moreno à trolha por aqueles breves 20 minutos a estender roupa.

Verdade que vos são bastante familiares?

sábado, julho 16, 2005

Cucarachicida por favor...

Bienvenida a Barcelona, a tu piso de 45 metros cuadrados, a tu cuotidiano hot, hot, hotter en Julio y Agosto, sin aire acondicionado, sin correr el aire, pero con... TUS AMIGUITAS CUCARACHAS!!! Me he gastado casi 20 euros en cucarachicidas y cada dia entro en casa con spray en mano y ojos en las paredes. Hemos tenido ya dos encuentros inmediatos con dos guapas cucarachas africanas tamaño triple de lo normal, comen mucho las muy asquerosas y además quieren vivir en mi casa. Pero no, NO LO PERMITIRÉ, mi casa es demasiado pequeña para que pueda adoptar animales. Lo siento cucarachas, pero declaro GUERRA a bichitos como vosotras. Please comed el veneno que les he puesto en los balcones. Que me perdonen los amigos de las cucarachas pero es que no puedo com ellas...

Lua de Mel - segunda parte: SEGÓVIA, ASTÚRIAS E OLITE

Chegados desidratados do México e com os intestinos um pouco... afectados... Dizem que é desidratação, mas eu acho que comi nachos e guacamoles a mais. Sem suportar o trânsito de Madrid, decidimos ir directamente para o Norte de Espanha. Segóvia foi a primeira paragem. É uma cidadezinha simpática cheia de história, ruinhas engraçadas, o Alcázar... Uma cidade de antigos palácios, nobre e medieval. Mantém-se com a sua muralha, o seu aqueduto, as influências de tantos tipos de povos. Ficámos instalados num ?Parador Nacional? (http://www.paradores.com/) que é do estilo de uma Pousada de Portugal.
Depois de estragarmos as perninhas a subir o grande Alcázar de Segóvia, fomos a caminho das Astúrias, aterrando de clio preto ?amosquitado? em pleno Oviedo. Os edifícios, entre o art-décor e o modernista, erguiam-se no ar, as pessoas bem-vestidas, o cheiro a sidra nas ruas mais estreitas, a grandiosidade, Oviedo antigo é bonito e duro. Mas nós queríamos mais e fomos, manhã nascida, a caminho de Gijón só para ver o mar. Vimos mais coisas além do mar, mas o que mais nos impressionou em Gijón foi um senhor com os seus 75 anos, que atravessou a nado toda a baía de Gijón, sem parar. Pelos vistos era famoso porque uns putos de mochila aproximaram-se e disseram: Olha o não-sei-quantos, mesmo nos dias de nevoeiro vem nadar, fogo!!. (Nota: não coloco aspas porque o Blogger não reconhece...).
And finally, como se de um sonho se tratasse, chegámos a Llenín, uma aldeia de altos e baixos (mais altos que baixos, já que se encontra nos Picos da Europa). Ficámos três dias/ duas noites instalados numa pitoresca casinha rural, com vistas maravilhosas, com o típico ar rural mas com todas as comodidades de uma casinha (casarão) moderno, incluindo banheira de hidromassagem e dvd. Aqui vai a ideia para quem quiser experimentar: http://www.lacueste.com/. Foi um alívio esta visita aos Picos já que nos refrescou corpo e alma e nos reconfortou o estômago: a mãe da dona da casa era a cozinheira de serviço e fez-nos uns jantares memoráveis. Ficava corada porque o Miguel quase que lambia o prato!!!
Quando pensávamos que o melhor já tinha passado, em plena Navarra havia no mapa uma cidadezinha mini com uma estrelinha. Fui ver na legenda: estrelinha = povoação interessante. Olhei para a esquerda do mapa e verifiquei que a cidade do Porto não tinha estrelinha, zanguei-me, mas disse ao Miguel para avançar para Olite. Chegámos a Olite e metemo-nos dentro das muralhas; de repente estávamos na idade média. Que linda cidade, tão acolhedora e tão antiga, com o seu imponente palácio e os seus barzinhos de tapas, esplanadas de 200 metros quadrados, gatinhos pretos a cruzar as ruas fechadas ao trânsito, crianças felizes a fazer corridas de skate e uma praça central cuja corrente de ar quante e frio me fez arrepiar. Olite é extremamente recomendável. (Foto do palácio real anexada a este post).
Recomendável é também casar, faz bem à saúde segundo o que houvi nas notícias outro dia. Temos 15 dias de férias além dos 30, o que é sempre bom, temos prendas, carinho, festas, reuniões de amizade, reuniões familiares, roupa nova, fotos, cuidados de beleza extra, atenção extra, mimos extra, tudo extra. É pena que não dure para sempre. Pela parte que nos toca, eu e o Miguel vamos fazer os possíveis para que a nossa Lua de Mel eterna.

terça-feira, julho 12, 2005


LA BODA COOKIE, 10-06-05

(Nota: 'Cookie' es el nombre que yo y Miguel nos llamamos uno al otro. Todavía me acuerdo de Manena preguntando alucinada: ?¿¡Os llamáis Cookie?!??)

Mi boda ha sido muy simple, bonita, romántica. Por lo menos así la recordaremos yo y mí ya marido, Miguel. Corta también, me pareció corta pero al final estaba muy cansada como para aguantar bailar otra música. El día ha empezado con stress de maquillaje, peinado y vestido. Una novia tiene que estar guapa. Nada estaba exactamente como lo había deseado, el pelo no tenía el volumen que yo quería, no he conseguido adelgazar ni un kilo, no he conseguido quedar bronceada ni tampoco con la piel lisa. Pero yo sabia que para él yo iba a estar siempre más guapa de lo que él imaginara; Miguel, cómo casi todos los hombres, no se fija en el detalle de la uña del pie rota o de la espinilla mal disfrazada, se fija en mi mirada y en mi escote, así que me arreglé como pude, me han maquillado, peinado y ala que se hace tarde.

Al entrar en la magnifica iglesia redonda de la Serra del Pilar ? la pueden ver en este link (http://www.serradopilar.com/) estaba muy muy nerviosa, tanto que me acuerdo de decir a mi padre que mis piernas iban a fallarme? Pero me aguanté sin llorar, aunque muy tensa. Vi a Miguel radiante en el altar, muy sonriente, súper feliz, súper guapo con su smoking y sus gafas montura al aire nuevas. El cura, amigo de la familia, empezó preguntando a la gente: '¿Qué estamos haciendo aquí?' Cómo que esperando que alguien le contestara? Su respuesta estaba en el poema que elegimos para estar en el guión de la ceremonia, un poema en español, del músico Colombiano Juanes, Nada valgo sin tu amor.

A la salida nadie se había acordado del arroz, pero Miguel había traído unas rosas que desechas, hicieran la foto. El arroz ese estaba bordado a la parte superior de mi vestido. Me sentí miss 'felicidades' y 'chica bond' en es descapotable rojo que un amigo había prestado a Miguel. Estaba hecha una princesita con mi príncipe con aires orientales? A la entrada en la finca donde se iba a realizar la cena me sentí más reina y no tanto princesa. Éramos el centro, todo el mundo miraba, sonriente. La finca estaba alegre y llena de flores, la pueden ver en www.quintadascanas.com, queda muy cerquita del río Duero y el paisaje es magnifico.

Fue una boda dulce... Gracias por vuestra presencia/apoyo/deseos de felicidades...
Y vivan los novios!!!!!!! :-)

Lua de Mel - primeira parte - CARIBE MEX 2005

Para quem não sabe ou não se lembra, fui ao México + Astúrias de Lua de Mel. Dia-a-dia aqui estão alguns episódios, daqueles que se pode contar. Há mais e engraçados, mas isso já faz parte do nosso mel de casados de fresco, é só para nós...

Dia 1: A bafurada
Depois de 2 horas e meia de atraso e tendo como companhia centenas de casaizinhos novos, a estrearem a aliança reluzente, lá entramos no boeing 747 gigante e apertado, classe turística... 400 pessoas num avião gordo. O vôo foi agradável, 10 horas pelo atlântico sem sobressaltos. A aterragem suave, no meio da selva mexicana, num aeroporto a abarrotar de turistas com passaportes na mão, abafados e com vontade de ir à casa-de-banho. Uma bafurada de calor húmido invadia a nossa cabeça e só deixava espaço para obedecer às ordens do guarda mexicano gordinho que ia dizendo: ?En fila y con el pasaporte abierto en la página de la foto, por favor.? Uma hora e meia depois, autocarro do hotel e a caminho do mesmo, o Real Club El Mandarín, o 5 estrelas mais 4 da Riviera Maia.

Dia 2: Hoteling
O segundo dia foi dedicado a explorar o hotel. Chegámos rapidamente à conclusão que os melhores sítios do hotel eram, por ordem de preferência a) A cama de 3 metros por 3 metros que tínhamos disponível no nosso quarto com ar condicionado; b) no mar; c) no hall de entrada do hotel, onde corria o ar e havia uns magníficos sofás... No mar estava-se muito bem, mas eu nunca me senti demasiado segura devido às redes que limitavam o espaço aconselhável para nadar ? as redes evitavam a visita inesperada de tubarões gulosos.

Dia 3: Tulum e Xel-Ha
No segundo dia tocou-nos madrugar para aproveitar a excursão às ruínas Maias de Tulum e ao parque natural de Xel-Ha, onde pela primeira vez pratiquei snorkel. Fiquei com um escaldão no fundo da anca porque o rabiosque era a única coisa que estava de fora durante o tempo em que estivemos no rio, 2 horas a dar de caras com atuns, raias, nemos, etc. Um atum meio doido obrigou-me a fazer um desvio acompanhado de um grito porque se esqueceu que eu era um ser eventualmente perigoso e decidiu dar-me um encontrão de amizade. O que mais nos atraiu no fim do dia foram as hamacas, as redes mexicanas de descanso total, e por isso comprámos uma para quando inaugurarmos a nossa casita em Portugal.
Sobre Tulum há duas coisas interessantes a saber: foi o berço da mestiçagem (marinheiro sobrevivente de Cuba + maiita = mistura) e foi onde comprovei mais uma vez a minha teoria de que a perfeição desafia e pode ofender os Deuses: os Maias nunca construíam um templo direito, eram sempre tortos, para não desafiar a perfeição da Natureza. Mesmo assim não conseguiam evitar uns tufõezinhos, umas tempestadezinhas tropicais...

Dia 4: Chichén-Itza
Foi o dia da desidratação-por-mais-água-que-bebesse. O simpático guia maia Isauro respondia às nossas perguntas sobre os surpreendentes sanguinários Maias (sacrificavam rapariginhas virgens atirando-as vivas a um grande poço ou cortavam a cabeça ao melhor jogador de um tipo de futebol que praticavam com uma bola de 3 kilogramas) enquanto eu ia desfalecendo depois de subir a uma das pirâmides. Desci a pirâmide de rabo porque os degraus eram super inclinados e só cabia metade do pé (deviam ser mesmo baixinhos). O Miguel, ficou provado, é um grande sobrevivente. Ele e mais 3 pessoas aguentaram até ao fim ouvir as explicações do Isauro sobre os truques sonoros da construção das pirâmides até ao fim. De 35 pessoas que tinha o grupo...
Almoçámos numa terrinha onde todos eram mais baixos que eu e onde os meninos dançavam com tabuleiros de bebidas na cabeça.

Dia 5: Iguanas e Guaxinis
Foi o dia de se portar como uma iguana, estendidos ao sol, bloqueador solar com cheiro a côco, piña colada na mão, revistinha da moda, rodeados de ?from Texas? e de mosquitos reguilas. Vimos iguanas (os jardins do nosso hotel eram um autêntico parque natural), tartarugas, um guaxini, caranguejos, peixes... e descansámos muiiito das duas anteriores excursões. Pela noitinha, como serão, o grupo de animação do hotel oferecía-nos um teatrinho sem muita piada. Provei tequila e pensei que ia pegar fogo.

Dia 6: Alergias e Piñas Coladas
Este dia foi de preguiça. Dormir e fugir ao sol, porque estava calor mas também porque estava a chover (tempestade tropical com palmeiras dobradas e tudo) mas principalemente porque o Miguel ficou com uma alergia estranha na pele devido a não se sabe quê, mas desconfia-se que a um alimento exótico ou ao sol/calor em demasia. Foi o dia de estar no quarto juntinhos a ver a MTV mexicana, folhear a "vanidades" e de tomar banho na piscina à chuva, a beber piña colada...

Dia 7: Playa del Carmen
Alugámos um carrito e fomos nas estradas sempre em frente até Cancun. Foi chegar, almoçar num xiringuito (=tasca) e ir embora. Tantos carros, gajos com ar de criminoso, poluição e confusão que nos assustámos. A zona turística também estava cheia de praias privadas assim que, de Cancún, o que mais me lembro foi de contar os hotéis, 80 na linha do autocarro que fiz.
À tarde demos um passeio pela mais pitoresca Playa del Carmen. Bebemos água de côco e vimos muitas montras...

Dia 8: Last but not least...

(continua já em Espanha no próximo post)

45 minutos para una carta desaparecida

Cartita de mi madre, CD de las fotos de la boda, que emoción, finalmente el aviso de recepción, perfecto, me voy a los correos. Ventanilla 3 - saco el papelito. Jo... faltan 20 numeros. Bueno, a esperar. 30 minutos después mi numero sale. Hola, he venido a recoger mi carta. Ah, eso es en la ventanilla 4... Qué??? Pero indica aqui en el aviso la 3. No, no, la 4. Vale. Me voy a la 4. Venga, dos numeritos faltan. 10 minutos... El 180, voy. Tiene numero??? (un hombre gordo me pregunta, con ar de mal dormido) Sí, 180. A ver?? (de lejos) Eso es ventanilla 3. Y se pone a sellar cartas. Yo hablando sola. Tiro la toalla después de unos segundos hablando sola sin que el tio siquiera me mire. Voy a la ventanilla 3 de nuevo estilo huracán. Después de insistir (y es que la tia queria que yo me fuera de nuevo a hablar con el sordo maleducado) me atendió. Bueno, se fue a buscar mi carta. Buscó, buscó... unos 8 minutos después, ya todo el mundo preguntándose que hace la chica para tardar tanto, no la encontró. Apuntó mi numero de teléfono y hoy me llama un tio bruti y me dice que mi carta ya ha aparecido. Menos mal.

terça-feira, julho 05, 2005

Voltei...
...e como podem imaginar, sempre atarefada com tudo e nada. Tenho muiiitas coisas para contar. Um ?mucadinho? mais de paciência... quem sabe esta noite não vos brindo uns parágrafos interessantes. Casei mas não degenerei. By the way... ?A Guerra dos Mundos? não vale muito a pena. Previsível e ilógico.

A boa celulite

Li outro dia numa revista que a celulite era boa para a saúde.
Uma acumulação de energia, protecção contra apertos, roçaduras, pancadas, contra o frio, acumulação cuja função passa pelo nosso conforto...
Ou seja, pior do que os dentes do ciso, porque ao menos estes não se vêem.