Lua de Mel - segunda parte: SEGÓVIA, ASTÚRIAS E OLITE
Chegados desidratados do México e com os intestinos um pouco... afectados... Dizem que é desidratação, mas eu acho que comi nachos e guacamoles a mais. Sem suportar o trânsito de Madrid, decidimos ir directamente para o Norte de Espanha. Segóvia foi a primeira paragem. É uma cidadezinha simpática cheia de história, ruinhas engraçadas, o Alcázar... Uma cidade de antigos palácios, nobre e medieval. Mantém-se com a sua muralha, o seu aqueduto, as influências de tantos tipos de povos. Ficámos instalados num ?Parador Nacional? (http://www.paradores.com/) que é do estilo de uma Pousada de Portugal.
Depois de estragarmos as perninhas a subir o grande Alcázar de Segóvia, fomos a caminho das Astúrias, aterrando de clio preto ?amosquitado? em pleno Oviedo. Os edifícios, entre o art-décor e o modernista, erguiam-se no ar, as pessoas bem-vestidas, o cheiro a sidra nas ruas mais estreitas, a grandiosidade, Oviedo antigo é bonito e duro. Mas nós queríamos mais e fomos, manhã nascida, a caminho de Gijón só para ver o mar. Vimos mais coisas além do mar, mas o que mais nos impressionou em Gijón foi um senhor com os seus 75 anos, que atravessou a nado toda a baía de Gijón, sem parar. Pelos vistos era famoso porque uns putos de mochila aproximaram-se e disseram: Olha o não-sei-quantos, mesmo nos dias de nevoeiro vem nadar, fogo!!. (Nota: não coloco aspas porque o Blogger não reconhece...).
And finally, como se de um sonho se tratasse, chegámos a Llenín, uma aldeia de altos e baixos (mais altos que baixos, já que se encontra nos Picos da Europa). Ficámos três dias/ duas noites instalados numa pitoresca casinha rural, com vistas maravilhosas, com o típico ar rural mas com todas as comodidades de uma casinha (casarão) moderno, incluindo banheira de hidromassagem e dvd. Aqui vai a ideia para quem quiser experimentar: http://www.lacueste.com/. Foi um alívio esta visita aos Picos já que nos refrescou corpo e alma e nos reconfortou o estômago: a mãe da dona da casa era a cozinheira de serviço e fez-nos uns jantares memoráveis. Ficava corada porque o Miguel quase que lambia o prato!!!
Quando pensávamos que o melhor já tinha passado, em plena Navarra havia no mapa uma cidadezinha mini com uma estrelinha. Fui ver na legenda: estrelinha = povoação interessante. Olhei para a esquerda do mapa e verifiquei que a cidade do Porto não tinha estrelinha, zanguei-me, mas disse ao Miguel para avançar para Olite. Chegámos a Olite e metemo-nos dentro das muralhas; de repente estávamos na idade média. Que linda cidade, tão acolhedora e tão antiga, com o seu imponente palácio e os seus barzinhos de tapas, esplanadas de 200 metros quadrados, gatinhos pretos a cruzar as ruas fechadas ao trânsito, crianças felizes a fazer corridas de skate e uma praça central cuja corrente de ar quante e frio me fez arrepiar. Olite é extremamente recomendável. (Foto do palácio real anexada a este post).
Recomendável é também casar, faz bem à saúde segundo o que houvi nas notícias outro dia. Temos 15 dias de férias além dos 30, o que é sempre bom, temos prendas, carinho, festas, reuniões de amizade, reuniões familiares, roupa nova, fotos, cuidados de beleza extra, atenção extra, mimos extra, tudo extra. É pena que não dure para sempre. Pela parte que nos toca, eu e o Miguel vamos fazer os possíveis para que a nossa Lua de Mel eterna.
Chegados desidratados do México e com os intestinos um pouco... afectados... Dizem que é desidratação, mas eu acho que comi nachos e guacamoles a mais. Sem suportar o trânsito de Madrid, decidimos ir directamente para o Norte de Espanha. Segóvia foi a primeira paragem. É uma cidadezinha simpática cheia de história, ruinhas engraçadas, o Alcázar... Uma cidade de antigos palácios, nobre e medieval. Mantém-se com a sua muralha, o seu aqueduto, as influências de tantos tipos de povos. Ficámos instalados num ?Parador Nacional? (http://www.paradores.com/) que é do estilo de uma Pousada de Portugal.
Depois de estragarmos as perninhas a subir o grande Alcázar de Segóvia, fomos a caminho das Astúrias, aterrando de clio preto ?amosquitado? em pleno Oviedo. Os edifícios, entre o art-décor e o modernista, erguiam-se no ar, as pessoas bem-vestidas, o cheiro a sidra nas ruas mais estreitas, a grandiosidade, Oviedo antigo é bonito e duro. Mas nós queríamos mais e fomos, manhã nascida, a caminho de Gijón só para ver o mar. Vimos mais coisas além do mar, mas o que mais nos impressionou em Gijón foi um senhor com os seus 75 anos, que atravessou a nado toda a baía de Gijón, sem parar. Pelos vistos era famoso porque uns putos de mochila aproximaram-se e disseram: Olha o não-sei-quantos, mesmo nos dias de nevoeiro vem nadar, fogo!!. (Nota: não coloco aspas porque o Blogger não reconhece...).
And finally, como se de um sonho se tratasse, chegámos a Llenín, uma aldeia de altos e baixos (mais altos que baixos, já que se encontra nos Picos da Europa). Ficámos três dias/ duas noites instalados numa pitoresca casinha rural, com vistas maravilhosas, com o típico ar rural mas com todas as comodidades de uma casinha (casarão) moderno, incluindo banheira de hidromassagem e dvd. Aqui vai a ideia para quem quiser experimentar: http://www.lacueste.com/. Foi um alívio esta visita aos Picos já que nos refrescou corpo e alma e nos reconfortou o estômago: a mãe da dona da casa era a cozinheira de serviço e fez-nos uns jantares memoráveis. Ficava corada porque o Miguel quase que lambia o prato!!!
Quando pensávamos que o melhor já tinha passado, em plena Navarra havia no mapa uma cidadezinha mini com uma estrelinha. Fui ver na legenda: estrelinha = povoação interessante. Olhei para a esquerda do mapa e verifiquei que a cidade do Porto não tinha estrelinha, zanguei-me, mas disse ao Miguel para avançar para Olite. Chegámos a Olite e metemo-nos dentro das muralhas; de repente estávamos na idade média. Que linda cidade, tão acolhedora e tão antiga, com o seu imponente palácio e os seus barzinhos de tapas, esplanadas de 200 metros quadrados, gatinhos pretos a cruzar as ruas fechadas ao trânsito, crianças felizes a fazer corridas de skate e uma praça central cuja corrente de ar quante e frio me fez arrepiar. Olite é extremamente recomendável. (Foto do palácio real anexada a este post).
Recomendável é também casar, faz bem à saúde segundo o que houvi nas notícias outro dia. Temos 15 dias de férias além dos 30, o que é sempre bom, temos prendas, carinho, festas, reuniões de amizade, reuniões familiares, roupa nova, fotos, cuidados de beleza extra, atenção extra, mimos extra, tudo extra. É pena que não dure para sempre. Pela parte que nos toca, eu e o Miguel vamos fazer os possíveis para que a nossa Lua de Mel eterna.