Paseo de Gracia

quarta-feira, fevereiro 15, 2006


Kilos de papel
Creo que no sabemos muy bien lo que son y para que sirven los árboles todavía. Quién fue al Forum 2004 sabe, a lo mejor, si se ha fijado lo suficiente. Sabéis cuantos kilos de papel se gasta uno de nosotros, un español (yo no soy pero vivo aqui) al año?? No, muy poco... No intenta de nuevo, venga. No, más... Más.... 167 kilos de papel se gasta, en media, un español al año. Es una barbaridad con gran B. Más consciencia por favor. España está en el número 22 de la lista y el primer de la lista, a ver di devináis? Pues sí, como no, EE UU.

domingo, fevereiro 05, 2006

Conduzindo o Elevador da Glória
(um fim-de-semana prolongado pelo passado e futuro)

O fim-de-semana passado foi muito diversificado. No primeiro dia Barcelona-Madrid-Vigo-Porto... Dormi todas as viagens de avião, pela primeira vez não tive medo de estar lá em cima. A minha mãe e o Pedra esperavam-me com dois rissóis de carne e uma sandes de panado... mmm, que saudades tinha eu disto. No dia seguinte fui-me despedir, sem saber ou temendo que assim fôsse, da mãe da minha madrasta, que estava muito doente e já não lhe restava muito tempo entre nós. À tarde escapei-me de intercidades para Lisboa, para poder finalmente estar, conversar, cuscar, saber por onde andavam alguns dos meus grandes amigos de curso, Xana, Sara e Huguito. Andam bem e recomendam-se. Fomos ao Bairro Alto pela noite de quinta e encontrei-me com alguns dos meus "caloiros", ou melhor, caloiras; a uma delas eu tinha obrigado a andar com um ovo num cestinho durante quase toda a praxe, coitada, para o ir chocando...


Acertei no fim-de-semana mais frio dos últimos tempos, eu e a Xana só queríamos entrar nos cafés que cheiravam a quentinho enquanto fazíamos a rota dos elevadores. No elevador de Santa Justa a minha saia voou completamente (estava um vento incrível) e toda a cidade pôde apreciar as minhas cuecas da H&M, enquanto a Xana se partia a rir. Ao almoço ainda deu para estar com a Martita no Saldanha e até para comprar um livro de reclamações para a minha empresa, vejam lá. O condutor do Elevador da Glória deixou-me agarrar o volante enquanto a Xana sacava uma das 100 fotos divertidas desta minha "escapada". Benditas câmaras digitais!
Depois de um quente pão com chouriço para matar saudades do fim das noites do "Enterro da gata", seguimos caminho até ao centro de novo, geladas. Fomos jantar à casica da Sara e do Hugo, pequena mas aconchegada, e conhecer o Jack, o canito deles. As Docas vão ter de ficar para uma nova viagem porque estava tanto frio que tivemos de percorrer de taxi uns metrinhos - na curta viagem ainda deu para apreciar a detenção de um homem que viajava de taxi como nós. Eu bem digo que tenho medo de Lisboa.

E a volta a Portugal continua, chegada de Alfa ao Porto, pela tarde de Sábado fui a Braga ver a minha sobrinha. Depois do jantar, mais comida no "Museu dos Presuntos" na Foz do Douro, com amigos de longa data. Uma senhora dos seus 40 sentou-se ao nosso lado e perguntou-me se tínhamos estudado todos na mesma escola e eu dei-me conta de que vinham cada um do seu lado, tão diferentes, a Babi da escola primária, a Joana e o Zé da escola secundária, o Jorge, Abel e Licky de escola nenhuma, e a Carla da Universidade, todos ali por minha causa, e senti que ainda tenho bons amigos em Portugal e apeteceu-me voltar como sempre que vou aí. PS: os resultados dos EUA saem dia 6 de Março. Voltarei a Portugal em Julho se não formos para os States. Está mais que decidido.

Domingo foi um dia mais triste. A Dª Maria Antónia faleceu e eu estive lá, a acompanhar a família, como a família sempre me acompanhou a mim e lembrei-me quando a senhora foi ao hospital ver-me e me levou um livro que nunca acabei (se calhar é desta que o leio) da Brigitte, adolescente que se preparava para ser uma boa dona de casa, boa mãe e boa esposa, tudo o que ela própria foi, sempre com um sorriso nos lábios.

Segunda-feira, depois da aventura na loja do cidadão, Porto, e depois de sujar o dedo para finalmente ter um BI com a marca "CAS.", fui com peso excessivo nas malas (culpa das super bock que levei para o Migas) de Vigo a Barcelona de novo. Esperavam-me 11 graus, que calor!! Para quem vem de 4... mas este frio daqui é sujo, pega-se todo à cara, prefiro o frio verde e penetrante do Norte de Portugal e da Galiza, o sol brilha sempre mais por lá...

Comparações inevitáveis para uma emigrante em Barna (Barça é o clube amigos, aprendam, Barcelona não é Barça, senão Barna. Quando dizem Barça só se estão a referir ao clube, não à cidade, ok???)

- Olhem lá, a TVI continua chunga como sempre, parece uma televisão ultrapassada e básica se a compararmos com alguma TV daqui de Espanha... Please vocês da área, do something!

- E não é que efectivamente "raptaram" o chão da Avenida dos Aliados, no Porto?! Tanta manif para nada... Tanta história, tantos passinhos dei por ali, e agora levam o chão... para onde o levaram? Tudo pela fama do Siza, por favor... Que disparate tão grande e que revolta senti. Que tal se reformassem os casarões abandonados da mesma avenida em vez de fazerem esses disparates?? Rio, um dia destes atiram-te ao rio.

- Gajas, para quê andarem com semelhantes saltos altos?? Nunca vi tantas mulheres de saltos altos e vertiginosos, anti-natura e anti-estéticos, como no Porto e Braga. Fiquei abismada com a coragem das moças... Principalmente nestes tipos de chãos, esburacados e pouco rectos da nossa baixa portuense.

- Parabéns ao metro do Porto e à CP, por primeira vez em anos, cheguei a tempo a vários sítios e os horários foram cumpridos. Algo es algo.


Baby-Boom familiar!

Ultimamente, e para quem sentia falta de bébés na família, o cheirinho a colónia Nenuco predomina nos Sêrros e agora nos Malheiro Rodrigues, com a Mª Teresa. Isto não significa, para os insistentes, que eu esteja a pensar em alguma coisa. Mas é muito divertido ver a multiplicação familiar. A todos os meus parabéns e continuem porque a taxa de natalidade está baixinha e os portugueses caminham para a extinção, tão espalhados e poupadinhos que estamos. As novas aquisições: a super-olhos-azulões Ana Alexandra, filha da minha prima Mónica. A minha prima Mónica lá do Barreiro também teve o seu primeiro rebento, um rapaz. A minha prima Rita, depois de 2 terroristas, devia querer uma menina mas veio outro terrorista, há uma semana. Finalmente, para terminar a parte Sêrro, nasceu um Rodrigo muito fôfo, filho do meu primo António. Da Maria Teresa já vos falei, moreninha e pequenina, da parte da família política.

Home, sweet home - Maritere parte III

A Maria Teresa/ Maritere/ Teresinha já está na casinha dela, no seu quartinho onde predomina o côr-de-rosa, com um gatinho a dormir no seu bercinho (afinal, tanto medo para nada - ler posts anteriores). Eu fui vê-la (no passado fim-de-semana): é muito piquinina mas com charme de menina bébé. O fatinho cai-lhe pelos ombros porque ainda não tem cabedal de bébé chorão, mas é mais linda do que um bébé chorão. Tive a missão de a filmar e fotografar para levar as imagens ao tio, longínquo e ocupado. Mas no filme só se ouvem os meus risinhos enternecidos. Engraçado, a mãe faz com ela o que o meu pai adorava fazer connosco: soprar-nos à cara para que nos encolhêssemos todos ou suspirássemos... Tem pouco mais de 2 kilinhos e adormece de cansada na mama da mãe, mas será uma grande mulher um dia.