À espera...
A Nestlé ainda não deu sinais.Ontem fui ao cinema, a uma sessão "golfa" (depois da meia-noite) no bairro da Grácia, com o Miguel e a Carla (ver o "gato preto, gato branco", louquíssimo), e só vos queria deixar este desabafo: trabalhar na Nestlé, num departamento de comunicação, é um sonho, é o meu sonho profissional. Não quero a Michelin, a Sony, a Zara, não, é a Nestlé, é com a Nestlé que me identifico mais, não consigo pensar que podem não me chamar para o cargo... Disseram-me na entrevista: "estamos à procura duma pessoa que se dedique à empresa durante toda a sua vida profissional, se fôr possível", é mesmo isso, é isso que eu quero, vestir a camisola, estabilizar... Torçam por mim.
A minha ex-colega de curso, Cátia Marinheiro, está por Barcelona. Veio trabalhar na revista "Super Pop" como redactora, emprego que eu já tive, se bem se lembram. Mais uma que veio para fora. São cada vez mais.
Enquanto estive em Portugal estes dias, verifiquei com um nó na garganta que toda a gente, ex-colegas, amigos da mesma idade, vivem desiludidos a nível profissional. Os jovens Portugueses estão sem esperança em Portugal, empenhados em ir para fora, uma temporada ou, se correr bem, uns anos... o tempo que fôr necessário. Mas escutem: se todos fugirmos, Portugal fica vazio. Vão, mas voltem. Voltem para tentar melhorar Portugal. Se os Portugueses não o fizerem, quem o fará? Coragem, por favor. Não fujam todos. Eu só estou aqui por amor, por nada mais, nada me prende a não ser o Miguel. Se não criarmos as oportunidades elas não nascem, também é preciso criá-las.
E não se humilhem em estágios grátis e em contratos de um mês, dêem-se o valor devido, "eles" só se aproveitam porque "nós" deixamos, por achar que não há outra coisa a fazer se queremos vingar neste mercado.
Sim, eu quero muito trabalhar na Nestlé... mas, acima de tudo, quero voltar para Portugal e tentar evoluir com o meu país, não com o país dos outros. Não vou hesitar quando fôr momento de voltar.
Beijos e abraços, força.
A Nestlé ainda não deu sinais.Ontem fui ao cinema, a uma sessão "golfa" (depois da meia-noite) no bairro da Grácia, com o Miguel e a Carla (ver o "gato preto, gato branco", louquíssimo), e só vos queria deixar este desabafo: trabalhar na Nestlé, num departamento de comunicação, é um sonho, é o meu sonho profissional. Não quero a Michelin, a Sony, a Zara, não, é a Nestlé, é com a Nestlé que me identifico mais, não consigo pensar que podem não me chamar para o cargo... Disseram-me na entrevista: "estamos à procura duma pessoa que se dedique à empresa durante toda a sua vida profissional, se fôr possível", é mesmo isso, é isso que eu quero, vestir a camisola, estabilizar... Torçam por mim.
A minha ex-colega de curso, Cátia Marinheiro, está por Barcelona. Veio trabalhar na revista "Super Pop" como redactora, emprego que eu já tive, se bem se lembram. Mais uma que veio para fora. São cada vez mais.
Enquanto estive em Portugal estes dias, verifiquei com um nó na garganta que toda a gente, ex-colegas, amigos da mesma idade, vivem desiludidos a nível profissional. Os jovens Portugueses estão sem esperança em Portugal, empenhados em ir para fora, uma temporada ou, se correr bem, uns anos... o tempo que fôr necessário. Mas escutem: se todos fugirmos, Portugal fica vazio. Vão, mas voltem. Voltem para tentar melhorar Portugal. Se os Portugueses não o fizerem, quem o fará? Coragem, por favor. Não fujam todos. Eu só estou aqui por amor, por nada mais, nada me prende a não ser o Miguel. Se não criarmos as oportunidades elas não nascem, também é preciso criá-las.
E não se humilhem em estágios grátis e em contratos de um mês, dêem-se o valor devido, "eles" só se aproveitam porque "nós" deixamos, por achar que não há outra coisa a fazer se queremos vingar neste mercado.
Sim, eu quero muito trabalhar na Nestlé... mas, acima de tudo, quero voltar para Portugal e tentar evoluir com o meu país, não com o país dos outros. Não vou hesitar quando fôr momento de voltar.
Beijos e abraços, força.