Un tranvia llamado "Metro do Porto"

Hoy estoy por Portugal. Mi Portugal, pero ya no tan mío. Mi Oporto (como lo llamáis vosotros) pero no tanto como antes, o es que mis ganas de apoderarme de él en pocos dias es mayor, grande como mis ganas de dar los besos suficientes a mis hermanos para compensar los 2 meses sin ellos...

Hoy he ido desde el Estadio del Futebol Club de Porto (cerca de donde vive mi madre) hasta el otro lado de la puente, Vila Nova de Gaia, ciudad donde vive mi padre, en tranvia. Conocéis el tranvia de Barcelona? Pues es igual, pero va debajo y arriba de la tierra. Es bonito, tranquilo. moderno, me gusta. Me gusta esta ciudad. Me gusta ir al café sin tener que gritar para que me escuchen, pagar 0,50 euros por el mejor café que he tomado en mi vida (Buondi, Segafredo, Delta... lo siento por la PUB, pero merece...).

El tranvia de mi ciudad es el metro de mi ciudad, le llaman "Metro do Porto".

Pasa por encima de la Puente de D. Luis y los españoles que iban hoy muy sentaditos luego sacaron su super cámara digital y flash!, flash!, flash porque el tiempo está gris, bello, brillante e húmedo, guapo este Oporto en Otoño, qué bueeeno el olor a castañas asadas, a lluvia, a árbol con viento...

Amo mi ciudad.

Mallorca: Herzlich willkommen

Dizem os Alemães que a Ilha de Mallorca é o seu 17º Estado Federal. É quase. Ou senão comprovem passeando um dia de Agosto, Setembro, Outubro, Novembro... pela Playa de Palma, zona de El Arenal (uma das mais turísticas de Mallorca)... Vimos e ouvimos tanto alemão que ficámos alérgicos: todas as placas, menus, promoções, excursões especiais, aluguer de carros, todas as placas em alemão. As pessoas atendiam-te em alemão no café (escapava-se o clube náutico e o café Bahia), não há emprego para quem não fala alemão.
Foram umas férias germânicas relaxadas. O momento de nervos foi quando, no autocarro 15 para Palma, ocupávamos o lugar à frente de um duo de casais Austríacos que repetiam sem cessar: Oohh Yaaaa. Não, não estavam a fazer nada pornográfico, era a forma de falar deles, pareciam autómatos. O Miguel, mesmo mergulhado em sudokus de nível médio de dificuldade, teve dificuldades de concentração.
Nesta semaninha doce, tentámos recuperar o espírito de lua de mel, desafio conseguido aliás, mas com um toque de leitura. No México (a propósito, que medo quando penso que o Wilma está a passar pelo hotel onde eu e o Miguel ficámos horas à sombra da palmeira a fazer nada...) não lemos nada. Aliás, combinámos não levar nada para ler. Se nos aborrecessemos, melhor, era sinal de descanso total. Mas nesta semana em Mallorca o jornal foi o grande protagonista, a revistinha, o livrinho. Eu tentei começar o D. Quixote, mas está difícil (versão original)...

A imagem acima é de Port de Sóller, lindo, mas na foto mais lindo do que o vimos, porque quando finalmente decidimos dar a volta á ilha de carro, estava a chover a cântaros. Tivémos sorte, no entanto, no princípio das férias, banhos de mar e cara morena nos primeiros dias.